quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Animais peçonhentos



O que são Animais Peçonhentos?
Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por
onde o veneno passa ativamente. Portanto, peçonhentos são os animais que injetam veneno com facilidade e de maneira ativa.
Ex.: Serpentes, Aranhas, Escorpiões, Lacraias, Abelhas, Vespas, Marimbondos e Arraias.
Já os animais venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões), provocando
envenenamento passivo por contato (lonomia ou taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).
Como prevenir acidentes com ofídios:
1. Nunca andar descalço. O uso dos sapatos, botinas sem elásticos, botas ou perneiras .deve ser obrigatório. Dependendo da altura do
calçado, os acidentes podem ser evitados na ordem de 50 até 72%.
2. Olhar sempre com atenção o local de trabalho e os caminhos a percorrer.
3. Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem. Nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores,
cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras.
4. Não colocar as mãos em tocas para pegar pelo rabo o tatu que é visto ao entrar; esta é a melhor maneira de ser picado por cascavéis
que se abrigam nesses locais.
5. Não utilizar diretamente as mãos ao tocar em sapé, capim, mato baixo, montes de folhas secas; usar sempre antes um pedaço de pau,
enxada ou foice, se for o caso. Esse tipo de cuidado pode evitar até 20% dos acidentes que acontecem nas mãos e no antebraço.
6. Vedar frestas e buracos em paredes e assoalhos.
7. Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e materiais de construção. Manter sempre uma
calçada limpa ao redor da casa. Essa faixa pavimentada junto às paredes tem várias utilidades: evita penetração de umidade nos
alicerces, impede o contato com capim ou grama dos jardins e principalmente portas, que normalmente devem estar fechadas e ter um
mínimo de vão no solo. Lembrar os casos de acidentes ofídicos dentro de casa.
8. Evitar trepadeiras muito encostadas a casa, folhagens entrando pelo telhado ou mesmo pelo forro.
9. Procurar controlar o número de roedores existentes na área de sua propriedade. Não se esquecer de que ao lado dos outros
problemas de saúde pública, a diminuição do número de roedores irá comprometer o ciclo biológico das serpentes venenosas que deles
se limentam. Só isso diminuirá fatalmente a fauna ofídica da região.
10. Não montar acampamento junto a plantações, pastos ou matos denominados “sujos”, regiões onde há normalmente roedores e maior
número de serpentes.
11. Não fazer piquenique às margens dos rios ou lagoas, deles mantendo distância segura, e não encostar em barrancos durante a
pescaria.
12. No período noturno, nos sítios ou nas fazendas, chácaras ou acampamentos, deve ser evitada a vegetação muito próxima ao chão,
gramados ou até mesmo jardins.
13. Não matar, não deixar matar e não espantar da região as emas, as siriemas, os gaviões, inimigos das serpentes, os quais, assim
como o gambá ou cangambá, matam e comem cobras. O gambá, animal implacavelmente morto pelo homem nos sítios e nas fazendas,
é de extraordinária resistência aos venenos ofídicos, especialmente ao da urutu – Bothrops alternatus.
14. Animais domésticos como galinhas e gansos, em geral, afastam as serpentes das áreas mais próximas as habitações.

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