
Paraty ou Parati é um município brasileiro no litoral oeste do estado do Rio de Janeiro. Abriga tanto o ponto mais meridional quanto o ponto mais ocidental do estado.
Em 1667, teve sua emancipação política decretada pelo rei de Portugal, tornando-se uma vila independente de Angra dos Reis.
Junto ao oceano, entre dois rios, Parati está a uma altitude média de apenas cinco metros. Hoje, é o centro de um município com 930,7 km² com uma população de 33 062 habitantes (densidade demográfica: 35,6 h/km²).
A cidade foi, durante o período colonial brasileiro (1530-1815), sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil.
Por estar localizada quase ao nível do mar, a cidade foi projetada levando em conta o fluxo das marés. Como resultado, muitas de suas ruas são periodicamente inundadas pela maré alta, o que lhe valeu o título de a Veneza brasileira.
Lugares de interesseChafariz do Pedreira - à entrada da cidade, em mármore, foi iniciado em 1851 e inaugurado em 1853 pelo conselheiro Luis Pedreira do Couto Ferraz, então presidente da província do Rio de Janeiro, que, na ocasião, bebeu, em copo de ouro, as suas primeiras águas.
Sobrado dos Bonecos e Passos da Paixão - localizado à Rua Tenente Francisco António, nele se destaca o beiral em telhas de louça. O nome dos Bonecos veio das estátuas que encimavam a sua platibanda. No prédio vizinho, existe uma capela dos Passos da Paixão, aberta apenas para as procissões da Semana Santa.
Antiga Cadeia Pública - atualmente, sedia a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes do município e o Instituto Histórico e Artístico de Parati.
Igreja de Santa Rita de Cássia
Rua do Fogo - é uma das poucas ruas da cidade que conserva o seu primitivo nome. Comunica um dos vértices do Largo de Santa Rita à Rua Maria Jácome de Melo.
Rua Dona Geralda - Geralda Maria da Silva nasceu em Parati em 1807. Benemérita, herdou de seu pai grande fortuna, que a lenda local associa à descoberta de um tesouro de piratas.
Mercado do Peixe - localiza-se à beira-mar, comercializando verduras e frutas.
Rua da Praia - comunica o Mercado do Peixe à beira do rio Perequê-açu. Em determinadas luas, é inundada pelas águas da maré alta, que refletem o seu casario, espetáculo que atrai a atenção dos turistas.
Rua Fresca - outrora denominada Rua das Dores (por abrigar a Igreja de Nossa Senhora das Dores), Rua Alegre e Rua do Mar, nela, se destaca o Sobrado dos Orleans e Bragança, próximo à Igreja de Nossa Senhora das Dores.
Igreja de Nossa Senhora das Dores
Praça do Imperador
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios
Sobrados coloniais
Santa Casa de Misericórdia de Parati
Forte Defensor Perpétuo e Casa da Pólvora - o forte abriga o Centro de Artes e Tradições Populares de Parati.
Capela da Generosa - localiza-se no Beco do Propósito, à margem do Rio Perequê-açu, onde morreu afogado Teodoro, um ex-escravo liberto, que ali se atreveu a pescar em uma sexta-feira santa. Em memória do fato, uma senhora de nome Maria Generosa, aí, fez erguer a capela, sob a invocação da Santa Cruz, que recebeu o nome da benfeitora.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e prefeitura
Oratório de Santa Cruz das Almas - também conhecido como Oratório de Santa Cruz dos Enforcados, localiza-se no antigo caminho para o pelourinho.
Engenho da Muricana
Engenho da Boa Vista - onde residiram os avós de Heinrich e Thomas Mann. O antigo engenho a vapor adquiriu fama por suas aguardentes, como a Azulina, produzida em alambique de barro e destilada com folhas de tangerina.
Engenho do Bom Retiro - em 1908, a sua aguardente recebeu medalha de ouro na Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil.
Aldeias guaranis de Araponga e Paratimirim - se localizam nos arredores da cidade[10]. Para sua visitação, é necessária uma autorização no posto da Fundação Nacional do Índio que se localiza nessas aldeias.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário